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10 mil edificações são destruídas pelos incêndios de Los Angeles, já considerados entre os mais devastadores da história da Califórnia

10 mil edificações são destruídas pelos incêndios de Los Angeles, já considerados entre os mais devastadores da história da Califórnia

Bombeiros entram no quarto dia de combate aos incêndios devastadores que começaram na noite da última terça-feira (07/01) em várias áreas da região metropolitana de Los Angeles, na Califórnia (EUA), e ainda há cinco focos ativos e pelo menos um deles, o Eaton Fire (Altadena, La Cañada Flintridge e partes de Glendale) continua sem controle.

A tragédia, já considerada entre os cinco piores incêndios da história da Califórnia, se iniciou em Pacific Palisades, um bairro residencial onde moram muitas celebridades, localizado entre as montanhas de Santa Monica e o Oceano Pacífico. Segundo as autoridades, apenas lá 5 mil estruturas – casas, prédios e outras edificações – foram completamente destruídas, uma área de 8 mil hectares queimada pelo fogo.

O número de mortes confirmadas na manhã desta sexta-feira (10/01) ou para dez, contudo, autoridades temem que ele ainda deva subir. Pelo menos 400 mil pessoas receberam ordem de evacuação ou continuam sob alerta para abandonarem suas casas a qualquer momento.

O mais chocante são as imagens que surgem a cada momento, relatos daqueles que perderam tudo e voltaram para ver o que sobrou de suas casas: apenas cinzas. Estima-se que juntos, o Pacific Palisades e o Eaton Fire destruíram 10 mil edificações.

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10 mil edificações são destruídas pelos incêndios de Los Angeles, já considerados entre os mais devastadores da história da Califórnia
A região de Malibu, na beira do mar, foi uma das mais devastadas pelo fogo
Foto: CAL Fire/Fotos Públicas

A atriz e socialite Paris Hilton, que tinha uma casa na beira da praia de Malibu, uma das localidades mais atingidas, compartilhou em suas redes sociais um vídeo mostrando a destruição.

“Estou aqui no que costumava ser nossa casa, e a tristeza é realmente indescritível. Quando vi a notícia pela primeira vez, fiquei em choque total — não consegui processar. Mas agora, aqui e vendo com meus próprios olhos, parece que meu coração se partiu em um milhão de pedaços… O que parte meu coração ainda mais é saber que esta não é apenas a minha história. Muitas pessoas perderam tudo. Não são apenas paredes e telhados — são as memórias que fizeram daquelas casas lares. São as fotos, as lembranças, as peças insubstituíveis de nossas vidas”, escreveu ela.


O que causou a tragédia

Apesar de incêndios serem comuns na Califórnia, afinal o estado fica localizado numa área de deserto, eles são bastante incomuns no inverno. Durante os últimos oito meses praticamente não choveu na região e a vegetação estava extremamente seca, propícia a queimar rapidamente. O que deflagrou a tragédia, entretanto, foi a chegada de uma onda de ventos fortíssimos, com rajadas que superaram os 100 km/h, e começaram a empurrar as chamas e as faíscas para além de Pacific Palisades.

Durante os meses mais frios, a Califórnia está acostumada com a chegada dos chamados ventos de Santa Ana, um sistema formado no interior do estado, que traz ar seco e quente para a costa, impedindo que a umidade do Oceano Pacífico entre no continente.

*Com informações do The Guardian e CNN

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Foto de abertura: CAL Fire/Fotos Públicas

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